Idade
Pode ocorrer em qualquer idade. Porém, é mais comum em pessoas com idade entre 20 a 40 anos, onde são diagnosticados cerca de 70% dos casos.
A esclerose múltipla é uma doença inflamatória neurológica crônica que compromete o sistema nervoso central. Estima-se que no Brasil mais de 40 mil pessoas convivam com a doença.
Quer saber mais? Toque na seta abaixo ou utilize o menu superior.
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune que se inicia com a inflamação da bainha da mielina - capa que protege as células nervosas. Essas células são parte do sistema nervoso central, responsável por transportar mensagens entre o cérebro e o resto do corpo.
Devido aos constantes estudos científicos, a compreensão da doença e seu tratamento obtiveram grandes avanços. Entretanto, ainda é a doença neurológica que mais causa incapacidade em pacientes.
Até o momento a causa é desconhecida.
Sabe-se que fatores genéticos ligados ou não ao MHC, que associados a fatores ambientais, engatilham o início da doença em pessoas susceptíveis.
Nas pesquisas, o maior foco de estudo continua sendo os portadores da doença e o ambiente onde vivem.
São vários os sintomas de esclerose múltipla, listamos alguns abaixo.
Em caso de suspeita da doença, procure um médico neurologista.
Cerca de oito em cada dez pessoas com esclerose múltipla se sentem sempre muito cansadas.
- Fala pausada em demasia;
- Fala arrastada;
- Fala anasalada.
- Dormência;
- Coceira;
- Espasmos musculares;
- Dificuldade para andar;
- Tremores.
- Tonturas ou vertigens;
- Menor capacidade de julgamento;
- Perda de memória
- Dificuldade para raciocinar;
- Depressão ou tristeza.
- Secura vaginal;
- Problemas de ereção;
- Menor sensibilidade ao toque;
- Apetite sexual mais baixo.
Pode ocorrer em qualquer idade. Porém, é mais comum em pessoas com idade entre 20 a 40 anos, onde são diagnosticados cerca de 70% dos casos.
Mulheres são mais propensas que os homens a desenvolver a doença. A cada homem diagnosticado existem três mulheres.
A probabilidade em desenvolver a esclerose múltipla aumenta de 1 a 3% nas pessoas que tenham pais ou irmãos com a doença.
Pessoas caucasianas, principalmente de origem europeia, fazem parte do grupo de maior risco de desenvolver a doença.
Pessoas portadoras de outras doenças que afetam o sistema imune têm maior probabilidade de apresentar a esclerose múltipla.
É a forma mais comum da doença. Esse tipo de esclerose múltipla se apresenta em surtos, em que os sintomas aparecem de repente e desaparecem em pouco tempo. Os surtos acontecem com intervalos de meses ou anos e duram menos de 24 horas.
Nesse caso, os sintomas evoluem de forma lenta e progressiva - sem surtos. Esse tipo é mais comum em pessoas com mais de 40 anos e é considerada a forma mais grave da doença.
É uma consequência da esclerose múltipla surto-remissão. Acumula-se os sintomas ocorridos ao longo do tempo, sendo difícil a recuperação dos movimentos e levando ao aumento progressivo das incapacidades.
Como já dito, a doença não tem cura. Porém, existem vários tratamentos disponíveis que melhoram a qualidade de vida dos diagnosticados e tornam mais lenta ou inativa a doença. São remédios de administração injetáveis, orais ou endovenosos. Cada um com determinada eficácia, benefícios e efeitos colaterais. O médico neurologista é o profissional indicado a orientar sobre qual a melhor escolha terapêutica. Lembrando que o tratamento é pensado de forma individualizada.
Durante a gravidez, os níveis de estrogênio e progesterona são muito elevados, o que pode ajudar a explicar por que as mulheres grávidas com esclerose múltipla geralmente têm menos atividade da doença.
Na fase inicial da doença, os surtos podem desaparecer sem causar prejuízos definitivos, de forma que a melhora é completa. No entanto, com o tempo, caso a EM não esteja controlada, os surtos podem deixar sequelas permanentes. Por isso, é importante o inicio do tratamento o mais cedo possível.
▪ Descanse com mais frequência;
▪ Pratique exercícios;
▪ Mantenha uma dieta equilibrada;
▪ Alivie o estresse;
▪ Adapte o seu ambiente de trabalho;
▪ Evite ficar exposto ao calor;
Com o tratamento correto, o paciente pode passar longos períodos sem surtos e ter uma rotina ativa e com qualidade de vida. Para isso, é muito importante o diagnóstico rápido. Quanto antes começar o tratamento, melhores são os resultados. Portanto, assim que notar os sintomas procure um médico neurologista.
Os sintomas da esclerose múltiplas também se apresentam em outros problemas neurológicos. Mas no caso da esclerose, existe uma característica específica que é a forma de evolução desses sintomas. Não é comum aparecer de forma súbita, como ocorre em casos de derrame cerebral, por exemplo.